GREEN KNIGHT


Este Blog destina-se à partilha da vida e de algumas experiências que vou partilhando com os amigos que aqui resolvam entrar e deixar o seu rasto. São todos bem-vindos e espero que gostem das coisas que vou postando, dentro das minhas possibilidades.Gostaria que este Blog fosse mesmo um campo de papoilas, em que possamos trotar felizes. E conto com as vossas agradáveis visitas! Um abraço a todos!







sábado, 17 de setembro de 2011

GERAÇÔES









A minha
inquieta"juventude
Com um regime ditatorial, desde criança que me foi ensinado o valor dos benefícios do trabalho.
De tenra idade comecei por ter um contacto muito próximo com a imprensa.
Vendi jornais, para ajudar na compra dos meus livros da quarta classe.
Cedo me apercebi quais as regras impostas pela ditadura, nos periódicos das notícias.
Pelas actividades da tenebrosa censura, com as suas consequências, facilmente podíamos adivinhar as posições da maior parte dos jornalistas de então.
Lamentavelmente tenho de admitir, concordando com as palavras de um antigo jornalista deposto do estrelato: passo a citar; “nos dias de hoje existem no meio do jornalismo mais vedetas, do que profissionais, pois estes funcionam na maior parte dos casos ao serviço dos mais variados poderes instituídos na nossa tendenciosa sociedade.
Aos 15 anos já eu estava à rasca, com a possibilidade de ir para o Ultramar português de outrora.
Assim aconteceu, felizmente regressei e inteiro.
Essa mesma juventude, que sabia o que lá se passava, através de uma discreta cogitação social, porque mais do que isso era estar a fazer-se um potencial cliente da famosa PID DGS.


Também nos anos 60 não se escusava a bons banhos dos canhões de água e tinta azul no Rossio ou na praça do Município fazendo notar a sua existência.
O Hospital de S. Maria e cidade Universitária foram palco de desacatos e até prisões devido às muitas contestações e por aí fora.


Este breve excerto tem como intenção dividir convosco a minha opinião, sobre a juventude nos dias de hoje, que considero um pouco ausente na participação interventiva, nos desígnios do seu país e do seu próprio futuro.
Através dos tempos existirão sempre crises. A sua dimensão dependerá sempre da passividade, com que é permitida.
Alguns jovens de hoje têm-se destacado, até ao nível internacional pelos seus feitos,muito embora me pareça estarem divorciados do seu país. 
Não entendo, como se permite continuamente viver de empréstimos sem que sejam criadas as condições para criar riqueza.

O direito ao trabalho faz parte da integração social de qualquer cidadão

3 comentários:

Anónimo disse...

As épocas são diferentes e hoje as coisas aparecem já feitas.
Ainda bem que estes "à rasca" de agora não passaram pelas nossas limitações. E como não passaram, não lhes sabem dar o valor.
É assim a vida e com os nossos pais ainda foi pior. E com os avós ...!
Abraço amigo
KIM

Je Vois La Vie en Vert disse...

Os jovens agora não querem ser incomodados...
Têm televisão, internet, praia, bares, cinémas, teleemóveis, I-pod, I-pad, I-phone, etc...e não têm tempo...
Não consigo entrar no teu blog através do link deixado no teu comentário. Vê lá isso, amigo Jrom! Foi bom ver-te de novo por aqui !
Eu, agora é que vou estar mais ausente porque vou estar ocupada pelos ensaios para a temporada de concertos de música sacra do meu coro e minha estreia num pequeno coro de câmara. Estou ocupada mas feliz !

Beijinhos
Verdinha

Maria disse...

A educação que demos aos filhos, foi demasiado branda.
Vindos de uma geração que nasceu pouco depois da 2ª grande guerra, alguns de nós, souberam logo aí, o que eram privações. Eu, mais velha do que vós, lembro ainda, a falta de alguns alimentos, as filas para os arranjar, a apertada vigilância à bagagem de passageiros de comboios e camionetes, para evitar a saída ou entrada de alguns bens alimentares. Mas a culpa é um pouco nossa. Tanto queremos poupá-los, que os estragamos.
Na nossa juventude, conhecemos a malfadada guerra do ultramar e, a Pide de má memória. Estes, quase todos nascidos depois das "amplas liberdades", acham-se com direitos e, sem deveres.
A maior parte é assim.
Mas, amigo Jroma, não há só rapazes maus, nem concordo com o facto de lhes chamarem "geração rasca"
Se tiverem oportunidade, talvez se revelem bons.
Veremos.
Beijinho amigo
Maria